sexta-feira, 19 de março de 2010

Aposentadoria

Hoje eu quero falar um pouco sobre aposentadoria. E nem associem a palavra à imagem de uma pessoa de idade com chinelos de dedo bermuda e cabelos brancos. Vou introduzir o assunto com uma definição que não é usual, mas que me parece bem interessante.
Aposentadoria é o período da vida onde o individuo já não necessita de trabalhar para viver.
Percebam que eu não disse sobreviver, porque a não ser que você seja um juiz de direito, deputado, ou coisa do gênero, o dinheiro que irá receber mensalmente do INSS quando completar o tempo de serviço necessário provavelmente será insuficiente para manter o seu padrão atual de vida. E as conseqüências negativas disto na vida de uma pessoa são muitas, sem contar com o fato de que com a chegada da velhice surgem muitas necessidades extras relacionadas à saúde entre outras coisas.
É notória a necessidade uma reforma do sistema previdenciário brasileiro e principalmente da política de reajustes dos aposentados que a cada ano faz muitos serem rebaixados para a classe dos que recebem salário mínimo tendo se aposentado com rendimento superior a isso.
Mas não dá pra ficar esperando que isso ocorra sem se precaver para o caso dela não vir. Por isto venho falar aqui sobre como essa fase da vida pode ser vivida de forma mais tranqüila. Independente de quanto seja a sua renda, se tiver um planejamento com certeza será possível achar um folguinha para uma reserva para o futuro. Seja lá de quanto for essa quantia, que ela seja destinada religiosamente todos os meses para o seu plano de futuro melhor.
O destino deste dinheiro deve ser definido de acordo com o seu perfil investidor. Claro que determinadas aplicações só serão acessíveis a partir de determinado valor, mas vale lembrar que a maior exposição ao risco é recompensada com maiores taxas de lucratividade.
Mas vamos apresentar um exemplo de uma aplicação hipotética que traga uma rentabilidade liquida (descontadas as taxas, impostos e inflação) de 0,8% ao mês, portanto bem conservadora. Veremos a mesma aplicação para aportes de R$ 50,00, R$ 100,00, R$ 300,00 e R$ 500,00 por períodos de 20, 25 e 30 anos. Veja como os juros compostos elevam significativamente o seu investimento.


A evolução do patrimônio é gritante com o passar dos anos, mas não podemos nos deslumbrar com os extratos da aplicação já que esse dinheiro tem a função de garantir uma vida confortável na velhice.


A rentabilidade deste exemplo pode ser encontrada em algumas modalidades de renda fixa como CDBs e títulos da dívida pública ou tesouro direto.
Veja sua atual condição e trace já o seu plano.




Até a próxima.

Um comentário:

  1. Muito bom. Eu mesmo não conheço muito de economia e os assuntos abordados, até agora, são pouco difundidos e irão ajudar muita gente. Legal. Sucesso aí.
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    Guilherme, C.T.F.J.C

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