quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Entrando em AÇÃO


Quando se fala em ações, bolsa de valores, as pessoas ainda constroem uma imagem muito distorcida do que este tipo de investimento é de fato. Muitos o associam apenas a pessoas que tem muito dinheiro ou a grandes empresas ou o que é ainda pior, o vêem como algo de extremo risco, e que ao invés de ganhar, os investidores perderiam dinheiro.


Bom, não podemos descartar que como na maioria dos investimentos as ações também apresentam os seus riscos, mas claro que existem formas de proteção que se mostram muito eficientes ao ponto de reduzirem significativamente as possibilidades de perda.


Na verdade o maior problema mesmo está na cultura do brasileiro. Somos um povo que desconhece as diversas modalidades de investimento, não sabemos o significado de risco, liquidez e hedge, ignoramos a forma de tributação dos nossos ganhos, enfim, preferimos ficar então na velha caderneta de poupança ou comprando imóveis achando que assim estamos dando o melhor destino ao nosso dinheiro.


Nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, as pessoas têm o hábito de investir nas ações das empresas de seu país e acompanham o seu dia-a-dia, de maneira que ao longo de sua vida constituem um belíssimo patrimônio que podem usufruir em sua aposentadoria (já redefinimos aposentadoria anteriormente).


Uma ação é a menor fração de uma empresa, isso quer dizer que ao comprar uma ação, automaticamente você passa a ser sócio desta empresa, e ao movimentar o mercado de ações contribuímos para a confiança em nossa economia ajudando assim no crescimento do nosso país.


Qualquer pessoa pode investir em ações, e ao contrário do que se pensa não é necessário passar o dia acompanhando o mercado, estudando cada papel ou dominar todas as técnicas de análise. Nada disso, ao abrir sua conta em uma corretora você será assessorado por um profissional que lhe indicará as melhores oportunidades de compra e os melhores momentos de venda de forma a maximizar os seus lucros. Tenha cuidado ao escolher a instituição em que irá investir, assegure-se de que é uma empresa autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e que o seu assessor de investimentos é certificado e também autorizado pela CVM, com essas garantias pode investir tranqüilamente.


Com algo em torno de R$300,00 já dá para começar a sentir um gostinho de ganhar dinheiro na bolsa, mas é importante sempre fazer aportes mensais e aproveitar os juros compostos (também já falei disso).


A Bovespa tem hoje algo em torno de 500.000 investidores, e pretende multiplicar isso por dez nos próximos anos, sendo o nordeste um mercado cobiçadíssimo por ela e pelas corretoras. Nossas empresas estão em plena expansão e, portanto as oportunidades estão pipocando aos montes. Quanto a crises, como já disse existem formas de proteger-se, sem contar que o tempo dilui o risco.


Nos próximos posts estarei desenvolvendo mais o tema e desmistificando a bolsa de valores. Mande suas perguntas.


É hora de entrar em AÇÂO.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dia dos Namorados


Hum, dia dos namorados chegando e você pensa logo em como agradar aquela pessoa especial que tanto ama. Claro que queremos fazer algo especial nesta data, afinal de contas ela (ou ele) merece, e com certeza ficará muito feliz com a surpresa.


Mas sabe quem vai ficar mais feliz ainda se você resolver abrir o cofre como prova de amor? Claro que é o comércio. O dia dos namorados é uma das datas em que o comércio mais fatura no ano, não à toa investe pesado em publicidade para atrair os apaixonados dispostos a gastar muito.


Eu adoro o dia dos namorados. Pra mim é uma data especial sim, o clima fica diferente, as pessoas se encorajam a declarar o seu amor, e tudo lembra a data. Eu gosto tanto da data que comemoro com a minha amada Mariana também o dia de San Valentin (14 de fevereiro), só pra sentir esse gostinho duas vezes no ano.


Mas lembre aí como são os momentos que antecedem as trocas de carinhos e renovação das juras de amor: shoppings lotados, promoções mentirosas (tudo com o mesmo preço da semana anterior ou até mais caros), restaurantes cheios, e o pior, fila até na porta do motel (que mico!). Pense bem, dá pra fazer coisa melhor.


Pra começar, eu não acredito que ganhar uma camisa ou uma calça vai marcar a data. Pra mim, especial mesmo é uma noite ao lado do meu amor num lugar tranqüilo e romântico onde o foco seja apenas ela. E isso dá pra fazer sem comprometer o orçamento e se atolar em dívidas no cartão de crédito (leia o post anterior).


Pense em algo que realmente agrade o seu amor, faça uma surpresa você mesmo, prepare um jantar em casa, abra um vinho, presenteie com uma massagem com um óleo aromático, crie um ambiente agradável com música suave, incenso, luz de velas, enfim, use mais a criatividade e menos o limite de crédito. Tenho certeza de que a homenageada ou o homenageado nunca irá esquecer. A propósito, o que foi que você ganhou ano passado mesmo?

Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Usando melhor o seu cartão de crédito


O cartão de crédito é uma ferramenta de grande valia na administração das finanças pessoais, mas também pode se tornar um grande vilão. Na verdade, na maioria das vezes ele faz esse papel porque as pessoas o utilizam muito mal e normalmente caem em suas armadilhas.



A primeira armadilha que o cartão de crédito reserva é por incrível que pareça para pegar as pessoas que conseguem ter controle sobre suas despesas. Muitas dessas pessoas possuem cartões de crédito e o guardam dizendo que é para utilizar apenas em uma emergência. Está cometendo um erro. Deixar um cartão de crédito guardado na gaveta é jogar dinheiro fora. Lembre-se que todos os anos nós pagamos uma anuidade para a manutenção do cartão, e que esta gira em torno do mínimo de R$ 100,00, portanto, temos que utilizá-lo. E mais: se você tem crédito, numa emergência o cartão não é a melhor opção, já que existem outras linhas de financiamento com taxas bem mais interessantes.



O cartão pode se transformar em uma ótima maneira de controlar suas finanças se você concentrar o máximo de seus pagamentos nele. Hoje em dia já é possível pagar despesas de água, luz, telefone, condomínio, e mais uma infinidade de outras contas que se transformariam em uma única: a sua fatura do cartão. Essa atitude traz benefícios como o ganho de tempo e a praticidade de realizar um único pagamento. Podemos apontar também o fato de não deixar esquecido nenhum pagamento, além do fato que se o seu cartão tiver uma boa freqüência de uso no decorrer do ano você deve brigar por um desconto ou até mesmo a isenção da taxa de anuidade, o que significa um dinheirinho a mais no seu bolso.



Outra armadilha (com certeza a mais perversa) que os cartões de crédito trazem para quem o mal utiliza é o pagamento mínimo. Tudo que a operadora de cartões quer é que você não pague o total da fatura. Eles se alimentam da taxa que cobram das empresas (entre 5% e 8%) por operação, e principalmente dos juros que cobram sobre do saldo devedor das faturas não liquidadas. Só para se ter uma idéia, uma compra de R$ 1.000,00 feita em um cartão que cobre uma taxa de 10% de encargos mensais, e que o dono do cartão passe a pagar apenas o mínimo de 10% da fatura sem realizar novas compras, ao final de 30 (trinta) anos, terá o devedor pago um montante de R$ 9.731,67, e ainda estará devendo R$ 27,10.



Pense muito ao utilizar o seu cartão de crédito, não adquira coisas que não compraria se ele não estivesse em sua carteira, siga o seu orçamento mensal fielmente e não contraia dívidas que o farão sacrificar suas economias e o seu plano de riqueza.



Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Reinventado o "caixa"

Início de mês, você recebeu seu salário e está a essa altura pensando nos pagamentos que tem a fazer e não pode claro, esquecer do compromisso que firmou com os seus colegas de trabalho, do bairro, do baba, enfim: O CAIXA!

Bem, claro que não irá se esquecer, pois com certeza está louco pra chegar a sua vez de receber aquela bolada em dezembro, afinal optou pelo último “ponto” pra dar uma incrementada no 13º.

Meu Deus do céu! Vai passar o ano inteiro com um investimento de retorno zero!

Lembre bem: quem foi o primeiro a receber? Com certeza a pessoa que organizou certo? Alguma vez você já viu alguém que organiza “o caixa” ficar com o último ou um dos últimos “pontos”? Não viu nem vai ver, e sabe por quê? Porque com certeza essa pessoa tem uma visão do dinheiro que você ainda não tem, e se vale disso para de forma lícita (afinal de contas ninguém é coagido a participar), obter um empréstimo de médio prazo a juro zero, enquanto os demais fazem um investimento sem retorno.

Nesse momento começa a passar por sua cabeça um monte de desculpa esfarrapada para tentar justificar esse ato bobo: “eu não tenho disciplina pra guardar dinheiro, e essa é uma forma de fazê-lo!”, “Não estou preocupado em lucrar com isso, já fiz uma programação para exatamente o valor que vou receber!”, “Ah, não vou ficar dando meu dinheiro pro banco não!”. Para com isso não é?!

Você luta pelo seu rico dinheirinho, compromete uma boa fatia dele um ano inteiro, é religioso no compromisso, não atrasa e nem dá o calote, e não recebe nada em troca, e ainda quer se justificar?

Não, não, não. Chega! Ano que vem quando o nosso bom colega organizador do caixa chegar com a proposta, faça a sugestão de ir remunerando a contribuição com R$ 1,00 a mais por mês, assim será vantajoso para todos, mesmo para aquele que recebe por último. Caso a sugestão não seja aceita, caia fora e arranje outro lugar pra deixar seu dinheiro que lhe remunere de forma justa e valha a pena deixá-lo lá por um longo ano.

Abraços e até a próxima.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Espero que tenham aproveitado o especial sobre previdência privada, e que tenham esclarecido suas dúvidas. Obrigado, e até o próximo post.

Riscos que você corre em um Plano de Previdência

Ao comprar um Plano de Previdência, você está assumindo dois riscos. Veja o que acontece em cada um dos casos.

1) Risco de morrer cedo

Quem faz um plano de previdência sonha em desfrutar de seu dinheiro acumulado assim que parar de trabalhar. Mas o destino reserva surpresas e quem pensa no futuro deve levar a possibilidade de morte ou invalidez em conta.

Via de regra os planos de previdência privada podem ser divididos em duas fases: a de contribuições e a de pagamento do benefício.

Na primeira etapa, os recursos são remunerados de acordo com as regras vigentes. Dessa forma, no caso de morte, o saldo acumulado, descontados os impostos, fica à disposição dos beneficiários legais. Em caso de invalidez, o próprio segurado pode receber a quantia em questão Por outro lado, se a morte acontecer durante o período de recebimento, são duas as possibilidades.

Renda vitalícia: se o participante optou por receber uma renda vitalícia, o dinheiro depositado passa a fazer parte da reserva técnica da seguradora, não dando direito aos dependentes. Essa situação ocorre porque o benefício foi calculado em cima da expectativa de vida do contratante. Em linhas gerais, os que morrem mais cedo acabam financiando aqueles que têm vida mais longa.

Renda por período determinado: se a opção foi por receber uma quantia determinada por um também determinado número de anos, os beneficiários passam a ter direito a receber o valor até que se complete o número de anos do contrato. O valor também pode ser sacado de uma só vez, descontados os devidos impostos.

2) Risco da seguradora quebrar

Ao contratar um plano de previdência, também deve-se ficar atento à solidez da instituição onde vai se aplicar o dinheiro, assim como ocorre quando se escolhe um banco, por exemplo. Por ser uma aplicação de longo prazo, caso haja algum problema com a seguradora, o cliente pode acabar no prejuízo, ou na melhor das hipóteses, aguardar um longo período até que a Justiça defina a situação.

Se no meio do caminho você se arrepender de ter contratado uma determinada empresa, é possível fazer a transferência dos recursos para outra instituição, desde que para a mesma categoria de plano: por exemplo, o VGBL de uma empresa para o VGBL de outra empresa. Já para tipos diferentes, não é possível fazer a troca.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Avalie o custo dos planos de previdência


É importante analisar os custos que os planos de aposentadoria cobram do participante. São as chamadas "taxas de Carregamento" e "taxas de administração".

A taxa de carregamento é cobrada em cima do valor aplicado mensalmente e de acordo com dados da Anapp (Associação Nacional de Previdência Privada), tem valor médio de 3%, podendo chegar a 5%. Por exemplo, se a taxa for de 3%, para cada R$ 100 aplicados, somente R$ 97 ficarão à sua disposição para acúmulo no fundo.

Já a taxa de administração é cobrada anualmente sobre o valor total da aplicação e varia de 1,5 a 2%. Se ao final do exercício, você tiver R$ 10.000 acumulados, esse valor é reduzido a R$ 9.800, se a taxa for de 2%. No caso de 1,5%, a soma seria de R$ 9.850.

Se compararmos os custos de um plano de previdência com os de um fundo de investimento comum, podemos pensar, inicialmente, que trata-se de uma aplicação mais cara. Mas lembre-se: um plano de previdência é um seguro, por isso é feito por seguradoras, ligadas ou não a bancos. Ao fazer um PGBL ou um VGBL, você está comprando um investimento que traz um ingrediente importante: praticidade. Planos de previdência são indicador para quem não dispõem de tempo suficiente para administrar seu patrimônio ou simplesmente não tem interesse em fazer isso.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Entenda o que são PGBL e VGBL

Se você está pensando em investir em um plano de previdência privada para garantir uma aposentadoria tranquila, provavelmente já ouviu falar de duas siglas bastante comuns: PGBL e VGBL.

PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL quer dizer Vida Gerador de Benefício Livre. São planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora escolhida por você.

Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas fases: o período de investimento e o período de benefício. O primeiro normalmente ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de formação de patrimônio. Já o período de benefício começa a partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é você quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da empresa seguradora.
É importante lembrar que tanto o período de investimento quanto o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma seguradora. Desta forma, uma vez encerrado o período de investimento, o participante fica livre para contratar uma renda na instituição que escolher.

Diferença entre PGBL e VGBL

A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com o PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os R$ 12 mil restantes, aplicados em PGBL, só será pago no resgate desse dinheiro. Mas atenção: esse benefício fiscal só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados na fonte.

Para quem faz declaração simplicada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem deseja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.

Previdência privada: PGBL ou VGBL? Qual a diferença?

Em recentes conversas com amigos e familiares fui indagado sobre esse tema que deixa as pessoas um tanto confusas. Para esclarecer essas dúvidas vou postar aqui uma série de textos que esclarecem o assunto, e se ainda assim faltar alguma coisa, não deixem de fazer perguntas através de comentários ou pelo email cadeodinheiroroc@hotmail.com.
Os textos desta série foram retirados do site http://economia.terra.com.br/

Agradecimento e retribuição

Gostaria de usar este espaço para agradecer ao meu amigo Rodrigo Marques, jovem jornalista de muito talento, colega de trabalho na Fundação José Carvalho, fiel leitor e grande incentivador deste blog pela referência feita ao cade o dinheiro? em seu blog, o politinia.blogspot.com, que também indico aqui, e sei que todos irão gostar muito, pois o trabalho de Rodrigo é de gente grande.

Obrigado amigo, e muito sucesso!

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que é riqueza?


Este é um conceito importantíssimo, e que muitos acham que não tem.
Riqueza é todo bem material que se pode acumular, não importando se o seu valor financeiro é alto ou baixo. Valores afetivos não constituem riqueza. Portanto acabamos de constatar que pouca ou muita todos temos alguma riqueza, e o que temos que fazer é cuidar muito bem dela para que cresça.

sexta-feira, 26 de março de 2010

A importância da organização das finanças pessoais



Quantas vezes já não nos perguntamos o que aconteceu com aquele dinheiro que sacamos e simplesmente sumiu? Porque tantas vezes ficamos por meses tentando comprar algo, e nunca temos o dinheiro? Essas são algumas das perguntas relativas ao dinheiro nas quais as respostas estão ligadas diretamente ao controle e ao planejamento de nossas finanças pessoais. Quantas pessoas nós conhecemos que de fato se planejam financeiramente? Planejamento financeiro é coisa pra quem tem pouco dinheiro? Ou só pra quem tem muito?
Bom, o planejamento financeiro é a ferramenta que vai permitir a qualquer pessoa, independente de ter muito ou pouco dinheiro, exercer de fato poder sobre suas riquezas, viver melhor e até fazer sobrar um pouco para investir.
Historicamente o brasileiro não poupa nem controla despesas, e a culpa é da cultura da inflação, época na qual guardar dinheiro de um mês pro outro era o mesmo que jogar parte dele no lixo.
Mas a realidade do nosso país hoje é muito diferente e exige uma postura equilibrada de todos nós. O assunto dinheiro não deve ser um tabu que causa constrangimento ao se falar dele, o dinheiro deve ser um assunto do cotidiano e que se tratado com o devido respeito e atenção só nos trará benefícios.
Só através de um sistema eficiente de controle de entrada e saída dos recursos, e de uma planilha que nos dê uma visão global da nossa atual situação é que poderemos concretizar essas mudanças tão importantes em nossas vidas.



terça-feira, 23 de março de 2010

Planilha de Controle Financeiro


Aqui está o modelo de minha planilha de controle financeiro pra vocês baixarem.
Esse trabalho começou em 2005 numa folha de papel em branco, e foi o marco inicial do meu interesse pelas finanças pessoais. Com o passar dos tempos ela foi evoluindo, e sofreu várias alterações.
Agora ela está aqui à disposição de quem quiser iniciar ou melhorar o controle de suas despesas e receitas.
Fique à vontade e faça as alterações que forem necessárias para que ela atenda às suas necessidades.

Um abraço.

http://rapidshare.com/files/367201711/Or__amento_Financeiro_Anual.xls.html

sexta-feira, 19 de março de 2010

Aposentadoria

Hoje eu quero falar um pouco sobre aposentadoria. E nem associem a palavra à imagem de uma pessoa de idade com chinelos de dedo bermuda e cabelos brancos. Vou introduzir o assunto com uma definição que não é usual, mas que me parece bem interessante.
Aposentadoria é o período da vida onde o individuo já não necessita de trabalhar para viver.
Percebam que eu não disse sobreviver, porque a não ser que você seja um juiz de direito, deputado, ou coisa do gênero, o dinheiro que irá receber mensalmente do INSS quando completar o tempo de serviço necessário provavelmente será insuficiente para manter o seu padrão atual de vida. E as conseqüências negativas disto na vida de uma pessoa são muitas, sem contar com o fato de que com a chegada da velhice surgem muitas necessidades extras relacionadas à saúde entre outras coisas.
É notória a necessidade uma reforma do sistema previdenciário brasileiro e principalmente da política de reajustes dos aposentados que a cada ano faz muitos serem rebaixados para a classe dos que recebem salário mínimo tendo se aposentado com rendimento superior a isso.
Mas não dá pra ficar esperando que isso ocorra sem se precaver para o caso dela não vir. Por isto venho falar aqui sobre como essa fase da vida pode ser vivida de forma mais tranqüila. Independente de quanto seja a sua renda, se tiver um planejamento com certeza será possível achar um folguinha para uma reserva para o futuro. Seja lá de quanto for essa quantia, que ela seja destinada religiosamente todos os meses para o seu plano de futuro melhor.
O destino deste dinheiro deve ser definido de acordo com o seu perfil investidor. Claro que determinadas aplicações só serão acessíveis a partir de determinado valor, mas vale lembrar que a maior exposição ao risco é recompensada com maiores taxas de lucratividade.
Mas vamos apresentar um exemplo de uma aplicação hipotética que traga uma rentabilidade liquida (descontadas as taxas, impostos e inflação) de 0,8% ao mês, portanto bem conservadora. Veremos a mesma aplicação para aportes de R$ 50,00, R$ 100,00, R$ 300,00 e R$ 500,00 por períodos de 20, 25 e 30 anos. Veja como os juros compostos elevam significativamente o seu investimento.


A evolução do patrimônio é gritante com o passar dos anos, mas não podemos nos deslumbrar com os extratos da aplicação já que esse dinheiro tem a função de garantir uma vida confortável na velhice.


A rentabilidade deste exemplo pode ser encontrada em algumas modalidades de renda fixa como CDBs e títulos da dívida pública ou tesouro direto.
Veja sua atual condição e trace já o seu plano.




Até a próxima.