quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Conheça as fases do investimento para poder investir corretamente

Bem amigos, no artigo de hoje por sugestão da leitora e estudante de gestão financeira Raquel Oliveira, vou falar de algo muito básico, mas de absoluta importância para aqueles que ainda não iniciaram o seu plano de riqueza e também para os que já investem algum dinheiro sem uma orientação especializada e sentem que podem estar fazendo de forma equivocada.

Pra começar é necessário saber que a vida do investidor se divide em três fases bem definidas: acumulação, crescimento e preservação. Vamos entendê-las:

Quando equilibramos as nossas contas e começamos a ver sobrar algum dinheiro devemos começar a guardá-lo e fazer com que ele cresça o mais rápido possível. Quando esse dinheiro ainda é um dinheirinho, estamos na fase de acumulação, em que temos que buscar uma boa rentabilidade e fazer novos investimentos sistematicamente pra que ele ganhe volume.

Depois disso seu dinheiro já é capaz de alcançar investimentos que rentabilizem melhor, ele começa a compensar os custos operacionais de certos investimentos e o ganho é bem mais interessante. Sua exposição ao risco deve aumentar pra que ele aumente mais rápido ainda. Esta é a fase de crescimento.

Por fim, quando seus rendimentos já superam a renda que você obtinha com o seu trabalho, é chegada a fase da preservação, onde a tolerância e a necessidade da exposição ao risco diminuem, e tudo que se quer é manter o patamar financeiro alcançado.

À medida que seu dinheiro vai passando pelas fases citadas, é claro que o tempo passa e nós envelhecemos e uma forma interessante de estabelecer o grau de exposição ao risco é a “regra dos 100”. É uma regrinha bem simples que consiste em subtrair de 100 a sua idade. O resultado é o percentual do seu dinheiro que deve ser alocado em renda variável. Note que na renda fixa o risco é muito menor e por tanto, por essa regra, quanto mais velhos ficamos menos risco é admitido em nossos investimentos.

Quanto aos produtos de investimentos seja de renda fixa ou variável, isso vai do perfil de cada um. Existem muitos, e junto com o seu assessor o investidor deve traçar a estratégia correta. Quem se classifica como conservador, por exemplo, não deve descartar o mercado de ações logo de primeira. Sempre haverá uma forma de estar em renda variável com controle de riscos e ótimas rentabilidades. É sempre bom estudar essas opções e saber em qual fase você se encontra.

Nunca use todos os seus recursos em operações de elevado grau de risco, isso pode ser fatal.

Acumule o máximo de conhecimento que puder. Faça cursos, leia livros e converse com quem conhece de verdade o assunto. Fuja dos palpiteiros. Qual o valor da informação que alguém que não é rico nem é um profissional do mercado pode lhe dar?

Lembre que a diversificação é um sistema de controle de risco fundamental, mas isso não quer dizer que terá que colocar seu dinheiro em 20 produtos distintos.

E nunca esqueça: seu assessor de investimentos listado na CVM é o profissional certo pra lhe ajudar.

Espero ter esclarecido à leitora. Leiam os outros artigos do blog e deixem suas sugestões e comentários.

É hora de entrar em ação!

Rocpáurio Santos

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Saí de férias, e os meus investimentos?

Bem amigos, na semana passada prometi reeditar alguns artigos que publiquei anteriormente. E pra começar aproveitando a proximidade do carnaval em que teremos alguns dias de bolsa funcionando enquanto muitos já estarão curtindo o reinado de momo, escolhi um texto que lhe dará a opção de permanecer operando enquanto curte a folia seja na avenida ou ´descansando em qualquer paraíso.

Solzão, veraozão, e o dinheirão? Que dúvida heim? Vai sair de férias e está preocupado com os seus investimentos, principalmente com os recursos que estão em renda variável não é? Saiba que essa preocupação não é só sua, é de muitos, e nada mais natural, afinal de contas vai que enquanto você curte a sua praia a bolsa vira contra as suas posições?

Mas o que fazer? Tirar todo o dinheiro da bolsa até voltar? Mas e se for um ótimo período? Vai perder essa rentabilidade? Calma, calma, existe sim uma solução e é muito simples.

Se você realiza os seus trades por conta própria, vai sentir a necessidade de ter um assessor de investimentos, já que mesmo que deixe ordens programadas como stop, por exemplo, (stop é uma ordem que o investidor programa no sistema para que seja executada automaticamente quando determinado preço do ativo seja alcançado), ficará limitado a conter eventuais perdas.

Tenho conversado com alguns investidores que rejeitam os custos de operação via mesa, com assessoria, mas devo lembrar uma premissa importante do bom investimento: cuidado com a ganância. Porque não arcar com um custo operacional maior, já que em contrapartida estará aumentando as chances do trade dar certo? Pense nisso.

Já aqueles investidores que se valem dos serviços desse profissional especializado tem opções muito simples pra resolver o problema de operar na bolsa durante as férias. O primeiro passo é passar no escritório pra conversar com seu assessor e deixar bem definida uma estratégia para o tempo de afastamento. Quais os tipos de operações têm interesse, quais ativos, quais as configurações gráficas mais agrada, quais os limites de perda aceitáveis, enfim, deixar as coisas minuciosamente claras para que o operador possa escolher exatamente o que deseja o investidor.

O segundo passo é definir como se darão as confirmações de ordens, para que o operador não seja enquadrado em gestão de carteira (prática proibida pela CVM). Caso o investidor viaje para um local em que tenha facilidade de falar do seu celular, ele pode acertar com o assessor a frequência e o motivo do contato, aí os registros podem ser feitos por telefonema gravado como é mais comum, mas caso o investidor não tenha essa possibilidade, ele pode deixar um email com todas as configurações e estratégias definidas na reunião, pré-autorizando as operações. Neste caso é interessante que o assessor sempre que realizar alguma operação envie um email para o cliente com um print screen do gráfico para mantê-lo informado do que está acontecendo.

Pronto, dessa forma você acompanha os seus investimentos e não perde as oportunidades que a bolsa apresentar durante seu merecido descanso. Lembre-se sempre que essa parceria com o seu operador têm que ser boa para ambos, é ele quem identifica as melhores oportunidades pra você ganhar dinheiro. Então, se vai viajar, tome as providências necessárias.

É hora de entrar em AÇÃO!

Rocpáurio Santos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Fundo de Investimento imobiliário, a nova forma de investir em imóveis

Bem amigos, estou de volta a este espaço que é a minha casa. Ao longo dos últimos seis meses apesar de não estar ativo por aqui, continuei na missão de compartilhar o meu conhecimento com meus leitores em outro veículo, o que me rendeu boas experiências e mais conhecimento para trazer a vocês. Prometo reeditar aqui todas as semanas os textos que lá publiquei, juntamente com novos, e como sempre didáticos e deliciosos artigos para os que me acompanham.

Neste retorno vou falar sobre um tipo de investimento que não é tão novo assim, mas vem se tornando mais conhecido apenas nos últimos tempos. É o Fundo de Investimento Imobiliário (FII).

Sempre gosto de ressaltar a cultura financeira dos brasileiros, pois todos nós, independente da geração a que pertençamos trazemos sempre algum traço dela, e quem nunca ouviu falar que imóvel é o melhor investimento que existe?

Bem, quanto a ser um bom investimento, isso vai depender do objetivo do investidor. Vale lembrar que comprar imóvel financiado não é investimento, e sim uma dívida de longo prazo. Investimento em imóvel ou qualquer outro tipo de investimento tem que seguir uma regrinha bem simples: aplicação de um capital com o objetivo de se obter lucro.

Mas analisando o investimento em imóvel, esse lucro pode ser obtido de duas formas: comprar, esperar valorizar e vender, o que exige um bom conhecimento de mercado para garimpar as melhores oportunidades, e a mais comum que é a compra para aluguel. Há muito essa opção já não é tão rentável. Em média consegue-se 0,5% do valor do imóvel com aluguéis, o que é muito pouco diante dos riscos do negócio. Sim, riscos. Muitos não os vêem, mas eles estão ali: vacância, inadimplência, depredações. E pior, quando todo o seu dinheiro está neste investimento, a exposição ao risco é muito maior. Fora as despesas com impostos, custos de manutenção e baixa liquidez, que é a capacidade de rapidamente converter o investimento em dinheiro.

Nos FII as oportunidades são bem mais acessíveis, lucrativas e seguras. Um FII consiste em um sistema de cotização para a aquisição de um terreno para a construção, ou a compra integral ou parte de um de um imóvel, que pode ser um edifício comercial, um hotel, um shopping ou até mesmo um hospital e se beneficiar dos aluguéis e outros rendimentos que possam ser obtidos com ele.

Até aí a única novidade é o sistemas de cotas. Mas esse é o grande lance. Quantos de vocês que estão lendo esse artigo podem adquirir com o seu capital uma sala comercial nos endereços mais caros e procurados do país, ou alugar seu imóvel para grandes clientes como Petrobrás, Caixa Econômica e outros mais? Além de poder ter vários inquilinos com o mesmo capital que você tem aí em suas aplicações, com contratos de longo prazo e baixo risco de inadimplência?

Esse é o efeito que a cotização produz. Com um pequeno capital é possível participar de um IPO (lançamento de um novo FII na bolsa), algo entre R$ 3.000,00 e R$ 10.000,00 ou com menos ainda, a partir de R$ 100,00 adquirir uma cota de outro investidor.

Além disso, os FII são obrigados por lei a distribuir pelo menos 95% do lucro obtido na operação do imóvel que é administrado por instituições controladas e fiscalizadas pelas autoridades financeiras do país. Outras vantagens são a isenção de imposto de renda sobre o lucro distribuído para pessoas físicas e a taxa de negociação de apenas 0,5% do valor das cotas, ante uma média de 6% cobrado por corretores de imóveis.

É isso. Essa é a nova e mais inteligente forma de investir em imóveis. Faça como eu sempre recomendo, converse com um assessor de investimentos, ele pode lhe orientar de forma a aproveitar melhor as oportunidades que o mercado oferece.

5 dicas pra se dar bem investindo em Fundos Imobiliários:


Dica 1
Em um IPO leia o prospecto do produto com muita atenção;

Dica 2
Ao comprar uma cota de um FII em atividade, pesquise o histórico de rentabilidade e de distribuição de rendimentos;

Dica 3
Pesquise sempre a idoneidade do administrador do FII;

Dica 4
Acompanhe sempre as informações do seu FII na internet e no seu home broker, que é a plataforma que o investidor tem acesso aos seus dados na corretora;


Dica 5
Sempre opere com a ajuda de um assessor de investimentos, ele é um profissional preparado para encontrar as melhores oportunidades do mercado.


É hora de entrar em AÇÃO!

Rocpáurio Santos