terça-feira, 13 de abril de 2010
Riscos que você corre em um Plano de Previdência
Ao comprar um Plano de Previdência, você está assumindo dois riscos. Veja o que acontece em cada um dos casos.
1) Risco de morrer cedo
Quem faz um plano de previdência sonha em desfrutar de seu dinheiro acumulado assim que parar de trabalhar. Mas o destino reserva surpresas e quem pensa no futuro deve levar a possibilidade de morte ou invalidez em conta.
Via de regra os planos de previdência privada podem ser divididos em duas fases: a de contribuições e a de pagamento do benefício.
Na primeira etapa, os recursos são remunerados de acordo com as regras vigentes. Dessa forma, no caso de morte, o saldo acumulado, descontados os impostos, fica à disposição dos beneficiários legais. Em caso de invalidez, o próprio segurado pode receber a quantia em questão Por outro lado, se a morte acontecer durante o período de recebimento, são duas as possibilidades.
Renda vitalícia: se o participante optou por receber uma renda vitalícia, o dinheiro depositado passa a fazer parte da reserva técnica da seguradora, não dando direito aos dependentes. Essa situação ocorre porque o benefício foi calculado em cima da expectativa de vida do contratante. Em linhas gerais, os que morrem mais cedo acabam financiando aqueles que têm vida mais longa.
Renda por período determinado: se a opção foi por receber uma quantia determinada por um também determinado número de anos, os beneficiários passam a ter direito a receber o valor até que se complete o número de anos do contrato. O valor também pode ser sacado de uma só vez, descontados os devidos impostos.
2) Risco da seguradora quebrar
Ao contratar um plano de previdência, também deve-se ficar atento à solidez da instituição onde vai se aplicar o dinheiro, assim como ocorre quando se escolhe um banco, por exemplo. Por ser uma aplicação de longo prazo, caso haja algum problema com a seguradora, o cliente pode acabar no prejuízo, ou na melhor das hipóteses, aguardar um longo período até que a Justiça defina a situação.
Se no meio do caminho você se arrepender de ter contratado uma determinada empresa, é possível fazer a transferência dos recursos para outra instituição, desde que para a mesma categoria de plano: por exemplo, o VGBL de uma empresa para o VGBL de outra empresa. Já para tipos diferentes, não é possível fazer a troca.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Avalie o custo dos planos de previdência
É importante analisar os custos que os planos de aposentadoria cobram do participante. São as chamadas "taxas de Carregamento" e "taxas de administração".
A taxa de carregamento é cobrada em cima do valor aplicado mensalmente e de acordo com dados da Anapp (Associação Nacional de Previdência Privada), tem valor médio de 3%, podendo chegar a 5%. Por exemplo, se a taxa for de 3%, para cada R$ 100 aplicados, somente R$ 97 ficarão à sua disposição para acúmulo no fundo.
Já a taxa de administração é cobrada anualmente sobre o valor total da aplicação e varia de 1,5 a 2%. Se ao final do exercício, você tiver R$ 10.000 acumulados, esse valor é reduzido a R$ 9.800, se a taxa for de 2%. No caso de 1,5%, a soma seria de R$ 9.850.
Se compararmos os custos de um plano de previdência com os de um fundo de investimento comum, podemos pensar, inicialmente, que trata-se de uma aplicação mais cara. Mas lembre-se: um plano de previdência é um seguro, por isso é feito por seguradoras, ligadas ou não a bancos. Ao fazer um PGBL ou um VGBL, você está comprando um investimento que traz um ingrediente importante: praticidade. Planos de previdência são indicador para quem não dispõem de tempo suficiente para administrar seu patrimônio ou simplesmente não tem interesse em fazer isso.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Entenda o que são PGBL e VGBL
Se você está pensando em investir em um plano de previdência privada para garantir uma aposentadoria tranquila, provavelmente já ouviu falar de duas siglas bastante comuns: PGBL e VGBL.
PGBL significa Plano Gerador de Benefício Livre e VGBL quer dizer Vida Gerador de Benefício Livre. São planos previdenciários que permitem que você acumule recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela seguradora escolhida por você.
Tanto no PGBL como no VGBL, o contratante passa por duas fases: o período de investimento e o período de benefício. O primeiro normalmente ocorre quando estamos trabalhando e/ou gerando renda. Esta é a fase de formação de patrimônio. Já o período de benefício começa a partir da idade que você escolhe para começar a desfrutar do dinheiro acumulado durante anos de trabalho. A maneira de recebimento dos recursos é você quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, da empresa seguradora.
É importante lembrar que tanto o período de investimento quanto o período de benefício não precisam ser contratados com a mesma seguradora. Desta forma, uma vez encerrado o período de investimento, o participante fica livre para contratar uma renda na instituição que escolher.
Diferença entre PGBL e VGBL
A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, você pode deduzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Assim, poderá reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar sua restituição de IR. Vamos supor que um contribuinte tenha um rendimento bruto anual de R$ 100 mil. Com o PGBL, ele poderá declarar ao Leão R$ 88 mil. O IR sobre os R$ 12 mil restantes, aplicados em PGBL, só será pago no resgate desse dinheiro. Mas atenção: esse benefício fiscal só é vantajoso para aqueles que fazem a declaração do Imposto de Renda pelo formulário completo e são tributados na fonte.
Para quem faz declaração simplicada ou não é tributado na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem deseja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital.
Previdência privada: PGBL ou VGBL? Qual a diferença?
Em recentes conversas com amigos e familiares fui indagado sobre esse tema que deixa as pessoas um tanto confusas. Para esclarecer essas dúvidas vou postar aqui uma série de textos que esclarecem o assunto, e se ainda assim faltar alguma coisa, não deixem de fazer perguntas através de comentários ou pelo email cadeodinheiroroc@hotmail.com.
Os textos desta série foram retirados do site http://economia.terra.com.br/
Agradecimento e retribuição
Gostaria de usar este espaço para agradecer ao meu amigo Rodrigo Marques, jovem jornalista de muito talento, colega de trabalho na Fundação José Carvalho, fiel leitor e grande incentivador deste blog pela referência feita ao cade o dinheiro? em seu blog, o politinia.blogspot.com, que também indico aqui, e sei que todos irão gostar muito, pois o trabalho de Rodrigo é de gente grande.
Obrigado amigo, e muito sucesso!
terça-feira, 6 de abril de 2010
O que é riqueza?
Este é um conceito importantíssimo, e que muitos acham que não tem.
Riqueza é todo bem material que se pode acumular, não importando se o seu valor financeiro é alto ou baixo. Valores afetivos não constituem riqueza. Portanto acabamos de constatar que pouca ou muita todos temos alguma riqueza, e o que temos que fazer é cuidar muito bem dela para que cresça.
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